Todos
os dentes seguem um processo similar de desenvolvimento
Lâmina
Dentária e Lâmina Vestibular
Células
da crista neural constituem o ectomesênquima
No
embrião, o estomodeo é revestido pelo ectoderma. Por volta do 22º dia, o
ectoderma entra em contato com o endoderma que reveste o tubo digestivo
anterior, formando assim a membrana bucofaríngea que se desintegra no 27º dia.
Assim, estabelece-se a comunicação entre o estomodeo e a faringe e o restante
do tubo digestivo. Nessa fase o estomodeo é revestido por um epitélio com 2 a 3
camadas de células, que recobre um tecido que está sendo invadido por uma
população de células de origem ectodérmica geradas nas cristas neurais. Essas
células migram lateralmente quando as pregas neurais dobram, chegando até as
regiões do futuro crânio e da futura face. Lá, esse tecido de origem neural
(ectodérmica) passa a comportar-se como mesênquima, originando estruturas
conjuntivas, daí o nome ectomesênquima. O fator indutor inicial está presente
no epitélio oral primitivo, que começa a proliferar na 5ª semana de vida
intra-uterina, invadindo o ectomesênquima subjacente, formando a banda
epitelial primária, uma banda epitelial contínua em forma de ferradura na
região onde vão se formar os sacos dentários. Depois disso, ocorrem interações
entre o epitélio e o ectomesênquima.
A
banda epitelial primária subdivide-se nas lâminas vestibular e dentária
O
cordão epitelial, sofre quase imediatamente após sua formação, uma bifurcação,
formando duas populações epiteliais proliferativas que seguem a mesma forma dos
arcos, correndo, uma paralela à outra. A banda epitelial situada do lado
externo, ao continuar a proliferação e aumentar seu número e células sofre
degeneração das células centrais, dando lugar a uma fenda que constituirá o
futuro fundo de saco do sulco vestibular, por isso essa subdivisão se chama
lâmina vestibular. A proliferação celular situada medialmente à anterior é
responsável pela formação dos dentes, chamando-se lâmina dentaria, representa o
futuro arco dentário. Nela, a proliferação celular continua, levando a um
aprofundamento maior do que na lâmina vestibular. Isso se deve, em parte, à
modificação da orientação do fuso mitótico das células em divisão: o fuso
torna-se perpendicular ao epitélio oral e, dessa maneira, as células filhas
superpoẽm-se invadindo cada vez mais o ectomesênquima. Por isso, entre a 6ª e
7ª semana, pouco tempo depois da subdivisão da banda epitelial primária,
observa-se apenas a lâmina dentária, devido ao rápido estabelecimento do sulco
vestibular. Assim, a lâmina dentária permanece como uma proliferação epitelial
em forma de ferradura, seguindo uma orientação perpendicular à superfície do
epitélio oral, como a banda epitelial primária, porém aprofundando-se mais no
ectomesênquima. As células mais internas da lâmina dentária possuem, como o
restante do epitélio oral, uma lâmina basal subjacente que neste local é muito
dinâmica. A lâmina basal participa nas interações epitélio-ectomesênquima.
Fase
de botão
A
fase do botão representa o verdadeiro início da formação do dente
Após
sua proliferação inicial uniforme ao longo dos futuros arcos, a lâmina dentária
passa a apresentar em alguns locais, atividades mitóticas diferenciais. A
partir da 8ª semana então, em cada arco se originam 10 pequenas esférulas que
invadem o ectomesênquima, representando o início da formação dos germes
dentários decíduos. Na fase de botão, o ectomesênquima subjacente
apresenta uma discreta condensação de
suas células em torno da parte mais profunda da esférula epitelial. Nessa
região do ectomesênquima aparecem a glicoproteína tenascina e o sindecan – l,
uma proteoglicana rica em heparan sulfato. O aparecimento da tenascina e
sindecan – l é regulado por sinais a partir das células em proliferação do
botão epitelial. As duas moléculas interagem tanto com as próprias células
ectomesenquimais e com outros elementos da matriz extracelular quanto com
fatores de crescimento, especialmente com o fator de crescimento de
fibroblastos (FGF).
Fase
de Capuz
A
fase de capuz é caracterizada por intensa proliferação das células epiteliais
Com
a continuação da proliferação epitelial, o botão continua a crescer, um
crescimento desigual que o leva a adotar uma forma que se assemelha a um boné.
No centro da parte mais profunda dele, o capuz epitelial apresenta uma
concavidade, sob a qual é observada uma maior concentração de células
ectomesenquimais do que na fase de botão. Embora no ectomesênquima estejam
presentes algumas células em divisão, provavelmente a razão para o aumento da
condensação seja a interação célula-matriz extracelular, na qual a tenascina e
o sindecan-l continuam desempenhando importante papel. Como o botão epitelial
está em ativa proliferação, provavelmente a maior condensação ectomesenquimal
seja, em parte, fisicamente responsável pela concavidade inferior do capuz: é
provável que a resistência criada pela condensação ectomesenquimal localizada
na parte central faça com que a proliferação epitelial do botão resulte
principalmente no crescimento da sua borda.
O
germe dentário é constituído pelo órgão do esmalte e papila dentária
Estabelecida
a fase de capuz, observam-se vários componentes do germe dentário. Órgão do
esmalte é porção epitelial, que a partir desta fase apresenta várias regiões
distintas, é responsável pela formação do esmalte dentário. Ao observar essa
porção epitelial, distingue-se uma camada única e contínua de células que
constitui a periferia do órgão do esmalte. As células da concavidade adjacente
à condensação ectomesenquimal constituem o epitélio interno do órgão do esmalte
e as células localizadas na convexidade externa do capuz, formam o epitélio
externo do órgão do esmalte. As células que ficam na região central, entre os
epitélios interno e externo, vão se separando umas das outras, fica então maior
substância fundamental rica em proteoglicanas entre elas. Assim, elas adotam um
aspecto estrelado, com prolongamentos que estabelecem contato entre si através
de desmossomos. Essa porção é chamada de retículo estrelado.
Ao
mesmo tempo o ectomesênquima aumenta o seu grau de condensação de maneira que
observa-se uma massa de células muito próximas umas das outras. Essa
condensação celular (papila dentária) é a responsável a partir daí, pela
formação da dentina e da polpa.
O
folículo dentário rodeia completamente o germe dentário
O
ectomesênquima que rodeia o órgão do esmalte e a papila, sofre uma condensação
de maneira que suas células alinham-se em torno do germe em desenvolvimento,
formando uma cápsula que o separa do restante do ectomesênquima da maxila e da
mandíbula. Essa condensação periférica (saco ou folículo dentário), é a
responsável pela formação do periodonto de inserção do dente. Capilares
penetram o folículo dentário, especialmente perto do epitélio externo. Assim
sendo, a nutrição da porção epitelial do germe dentário provém da vascularidade
do folículo.
Fase
de Campânula
Os
processos de morfogênese e diferenciação celular iniciam-se na fase de
campânula
Após
a fase de capuz vai diminuindo a proliferação das células epiteliais e,
portanto, o crescimento do órgão do esmalte, diminuindo a divisão, ocorre a
diferenciação das diversas células do germe dentário. Na campânula, a parte
epitelial do germe dentário apresenta o aspecto de sino com sua concavidade
mais acentuada, margens mais profundas.
Os
epitélios externo e interno formam a alça cervical
Na
porção epitelial, a região central (retículo estrelado). Continua a crescer em
volume por causa do aumento da distância entre as células e seus
prolongamentos, fenômeno provocado pela maior quantidade de água, associada a
outras moléculas como as proteoglicanas. As células do epitélio externo do
órgão do esmalte são achatadas, tornando-se pavimentosas. As do epitélio
interno, alongam-se constituindo células cilíndricas baixas com núcleo central
e citoplasma com ribossomos livres, poucas cisternas de retículo endoplasmático
granuloso e complexo de Golgi. Aparece entre o epitélio interno e o retículo
estrelado, duas ou três camadas de células pavimentosas, constituindo o estrato
intermediário, que participa na formação do esmalte. Na região onde os
epitélios se encontram, ao nível da borda do sino, forma-se um ângulo agudo,
região denominada alça cervical. Local em que, no fim da fase de coroa, as
fases dos epitélios interno e externo irão proliferar para constituir a bainha
radicular de Hertwig, que induz a formação da raiz. No órgão do esmalte, as
células de diferentes grupos mantêm-se ligadas entre si por junções
intercelulares do tipo gap e desmossomas. A lâmina basal, rodeia o órgão do
esmalte no seu contorno total, separando as células dos epitélios interno e
externo do órgão do esmalte, do folículo e da papila, respectivamente.
Na
papila dentária, as células ectomesenquimais apresentam-se indiferenciadas na
sua região central, com finas fibrilas colágenas ocupando a matriz
extracelular, junto aos componentes não colágenos como proteoglicanas,
glicosaminoglicanas, glicoproteínas, etc. Além disso, os capilares inicialmente
presentes no folículo dentário começam também a penetrar a papila dentária,
aparecendo em grande número entre as células.
O
germe dentário separa-se da lâmina dentária e do epitélio oral
Folículo
dentário está mais evidente, pois ele passa a envolver o germe dentário em sua
totalidade, inclusive na sua extremidade oclusal. A porção da lâmina dentária
entre o órgão do esmalte e o epitélio bucal se desintegra. O osso do processo
alveolar em formação em geral acaba rodeando completamente o folículo dentário,
constituindo a cripta óssea. O dente em desenvolvimento separa-se do epitélio
oral. Porém, grupos de células epiteliais da lâmina permanecem presentes nos
pertuitos ósseos, nessa região, formando o gubernáculo, importante para a
erupção.
A
formação de dobras no epitélio interno determina a forma da coroa do dente
Ocorrem
fenômenos morfogenéticos que determinam a forma da cora do dente, devido à
formação de dobras no epitélio interno do órgão do esmalte, nos locais onde as
primeiras células cessam sua atividade mitótica, antes da diferenciação em
ameloblastos, e também ao fato de que a alça cervical permanece fixa. O
restante das células do epitélio interno continua se dividindo por mais algum
tempo, o aparecimento de novas células ocasiona uma força no epitélio interno
em direção aos pontos onde não há mais divisão. Quando a atividade mitótica das
células vai terminando sequencialmente a partir dos vértices das cúspides, em
direção à alça cervical, as vertentes das cúspides vão se delineando,
estabelecendo a forma da futura coroa. Aparecem acúmulos de células epiteliais
na região do estrato intermediário, nos futuros vértices das cúspides, formando
o nó do esmalte, sua presença tem sido relacionada a determinação da forma da
coroa dos dentes.
A
dentinogênese inicia-se antes da amelogênese
As
células do epitélio interno que estão nos vértices das cúspides, até então
cilíndricas baixas com núcleo próximo à lâmina basal, tornam-se cilíndricas
altas, com núcleo do lado oposto à papila dentária, fenômeno chamado inversão
de polaridade, depois disso elas se transformam em pré-ameloblastos. Neste
momento, na papila dentária, as células ectomesenquimais da região periférica,
sob influência dos pré-ameloblastos param de se dividir, aumentam de tamanho e
começam sua diferenciação em odontoblastos, passando a secretar a primeira camada
de matriz de dentina – a dentina do manto. A presença dessa matriz dentinária,
cujo constituinte mais abundantes é o colágeno tipo I, e contatos entre os
odontoblastos e pré-ameloblastos desencadeiam a diferenciação final destes em
ameloblastos, os quais sintetizam e secretam a matriz orgânica do esmalte – que
também é basicamente protéica, porém de natureza não colágena.
A
indução recíproca resulta na diferenciação de odontoblastos e ameloblastos
Esses
eventos começam nos locais correspondentes às futuras cúspides do dente e
progridem sequencialmente, descendo pelas vertentes das cúspides até a região
da alça cervical. A diferenciação dos odontoblastos é induzida, com
participação da lâmina basal, pelas células do epitélio interno do órgão do esmalte,
que após a inversão de sua polaridade chamam-se pré-ameloblastos. Em estágio
posterior, com a presença da primeira camada de dentina, completa-se a
diferenciação dos pré-ameloblastos que se tornam, assim, ameloblastos. Diversos
produtos como fatores de crescimento e fatores de transcrição, moléculas de
adesão, integrinas e elementos da matriz extracelular participam das várias
interações epitélio-ectomesênquima que, juntas, constituem a indução recíproca,
fenômeno que caracteriza a fase de campânula.
Fase
de Coroa
Dentinogênese
e amelogênese ocorrem na fase de coroa
A
fase de coroa corresponde a fase em que há deposição de dentina e esmalte da
coroa do futuro dente. Esta fase progride desde os locais correspondentes às
futuras cúspides para a região cervical. Num mesmo germe dentário pode ser
observada, na região próxima à alça cervical, zonas nas quais o epitélio
interno do órgão do esmalte não sofreram ainda inversão de polaridade. E se
examinada uma região adjacente na mesma vertente, só que mais próxima da
cúspide, observam-se pré-ameloblastos. Já na papila os pré-odontoblastos
estarão começando sua diferenciação para se tornarem odontoblastos. Examinando,
regiões adjacentes na mesma direção, odontoblastos já estarão secretando os
constituintes da matriz orgânica da primeira camada de dentina. Ou seja, quanto
mais próximo da cúspide, mais avançado o estágio.
A
formação da dentina é centrípeta enquanto que a da esmalte é centrífuga
A
fase de coroa caracteriza-se pela deposição da dentina de fora para dentro e do
esmalte de dentro pra fora.
Fase
de Raiz
Proliferação
celular na alça cervical origina o diafragma epitelial e a bainha reticular de
Hertwig
Durante
a formação da porção coronário é necessária a presença de células epiteliais
(do epitélio interno do órgão do esmalte) para induzir as células
ectomesenquimais (da papila dentária) a se diferenciarem em odontoblastos. Pelo
fato da porção radicular do dente ser constituída também por dentina, é também
necessária a presença de células de origem
epitelial para o processo de diferenciação dos odontoblastos ter início. No
final da fase de coroa, quando os eventos de diferenciação alcançam a alça
cervical, os epitélios interno e externo do órgão do esmalte que constituem a
alça, proliferam em sentido apical para induzir a formação da raiz. As células
resultantes da proliferação não se aprofundam verticalmente, talvez devido a
presença do folículo dentário e à do osso da base da cripta que rodeiam a base
do germe dentário. Por esse motivo, o epitélio resultante da proliferação das
duas camadas da alça cervical sofre uma dobra, constituindo o diafragma
epitelial. Como não há aprofundamento no sentido vertical, a região
proliferativa fica restrita à dobra que se continua com o diafragma epitelial.
A partir desse momento, as células epiteliais continuam a proliferar,
originando outra estrutura: a bainha epitelial radicular de Hertwig. Assim, as
duas estruturas, bainhas radiculares e diafragma epitelial, são contínuas e
constituídas pelas mesmas células.
A
fase de raiz ocorre enquanto o dente erupciona
Como
a continuação da proliferação da bainha coincide com o início da erupção,
enquanto vai sendo formada a raiz do dente, o germe dentário movimenta-se no
sentido coronário. Antigamente acreditava-se que a proliferação da bainha
durante a formação da raiz ocorria no sentido apical, com aprofundamento
gradual em direção ao futuro ápice radicular.
Os
restos epiteliais de Malassez originam-se da fragmentação da bainha de Hertwig
Para
a formação da dentina radicular, as células da camada interna da bainha
radicular de Hertwig induzem as células ectomesenquimais da papila dentária a
se diferenciarem em odontoblastos. As células da região da bainha que exerceram
a indução cessam sua proliferação, secretando, sobre a dentina radicular em
formação, uma fina matriz cuja composição é similar à matriz inicial do
esmalte. Enquanto isso, os odontoblastos recém-diferenciados formam dentina
radicular, aumentando gradualmente o comprimento da raiz. Pelo fato de apenas as
células da bainha localizadas imediatamente adjacentes ao diafragma epitelial
continuarem proliferando, enquanto as mais afastadas, que já induziram a
diferenciação dos odontoblastos, não mais se dividem, gera-se uma defasagem com
o crescimento da raiz. A contínua formação de dentina e a parte da bainha que
não acompanha esse crescimento são responsáveis por esse fato. Por essa razão,
apenas a porção mais apical da bainha de Hertwig continua em contato com a
raiz. No restante da bainha, localizado mais cervicalmente, aparecem espaços
devido ao aumento da superfície de dentina radicular subjacente, fenômeno
denominado fragmentação da bainha de Hertwig. O contínuo crescimento da raiz
provoca aumento progressivo dos espaços, que coalescem reduzindo a bainha a cordões
celulares. Com o progresso dessa fragmentação, os cordões se rompem,
constituindo grupos isolados de células, os restos epiteliais de Malassez, que
aparecem em cortes histológicos como grupos de 3 a 6 células separadas da
matriz extracelular do ligamento periodontal por uma lâmina basal contínua.
Essas células epiteliais possuem poucas organelas, refletindo seu aparente
estado inativo.
Em
casos de alterações patológicas do ligamento periodontal, as células dos restos
epiteliais de Malassez podem se tornar ativas e proliferar. Desse modo, podem
originar cistos periodontais, laterais ou apicais, segundo sua localização.
O
periodonto de inserção é formado durante a fase de raiz
A
fase de raiz, assim como a odontogênese em si, concluem-se com a formação da
dentina radicular, até o fechamento do ápice. Os tecidos que compõem o
periodonto de inserção formam-se também durante a fase de raiz.
Cemento,
ligamento periodontal e osso alveolar são formados simultaneamente
A
fragmentação da bainha radicular epitelial de Hertwig permite o contato do
folículo dentário com a dentina radicular em formação. Assim, após contatar com
a dentina, as células ectomesenquimais do folículo diferenciam-se em
cementoblastos, secretando a matriz orgânica do cemento. Simultaneamente, as
células do lado externo do folículo diferenciam-se em osteoblastos, formando o
osso alveolar, enquanto as da região central tornam-se principalmente
fibroblastos e formam o ligamento periodontal. Dessa maneira, as fibras
colágenas principais do ligamento são formadas ao mesmo tempo que o colágeno
que constitui a matriz do cemento e do osso alveolar, possibilitando que as
extremidades das fibras do ligamento (fibras de Sharpey), fiquem inseridas
quando o cemento e o osso se mineralizam.
O
epitélio reduzido recobre o esmalte até a erupção se completar
Enquanto
ocorre a fase de raiz e o dente erupciona, na coroa, aumenta o teor mineral do
esmalte durante sua maturação pré-eruptiva. Posteriormente, o órgão do esmalte
colapsa completamente, constituindo o epitélio reduzido do esmalte, recobrindo
este tecido até o aparecimento da coroa na cavidade oral. Após a completa
erupção do dente, o epitélio reduzido contribuirá para a formação do epitélio
juncional da gengiva.
Os
dentes permanentes que têm predecessor decíduo desenvolvem-se a partir do broto
permanente
Essa
sequência é idêntica para os dentes decíduos e permanentes. Os dentes
permanentes que tem predecessor decíduo desenvolvem-se a partir de uma
proliferação epitelial em relação a face palatina ou lingual do germe decíduo,
denominado broto do permanente, cuja formação ocorre durante a fase de capuz do
decíduo. Os molares permanentes entretanto, desenvolvem-se diretamente da
lâmina dentária original, que se estende posteriormente.
Fonte:
KATCHBURIAN, Eduardo. Histologia e embriologia oral: texto, atlas, correlações clínicas. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
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